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nossa história

A Fazenda Itahyê é um empreendimento pioneiro. Suas origens começaram no início do século passado, pelas mãos do casal Alberto e Pérola Byington, que sempre tiveram os valores humanos e sociais atrelados à terra.


Alberto Byington nasceu em Elmira, Nova York, em 1875. Com 18 anos, trabalhou na Feira Internacional de Chicago, pioneira no progresso e na tecnologia que se anunciava. Foi contratado para trabalhar em uma empresa de equipamentos elétricos em Buenos Aires, Argentina. No ano de 1895, seguiu para o Rio de Janeiro e depois para São Paulo, onde fez parte da companhia de energia Light & Power e várias outras empresas ligadas ao setor de energia.

Em 1901 casou-se com Pérola McIntyre, descendente de imigrantes da Guerra Civil norte-americana, com quem teve dois filhos, Alberto J. Byington Jr. e Elizabeth Byington Manning.

Em 1912, o casal viajou para os Estados Unidos levando os filhos para estudar em Baltimore. Com o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, D. Pérola dirigiu um departamento da Cruz Vermelha americano, consolidando sua capacidade de transformar pensamento em ação. Ao voltar para o Brasil, trabalhou na Cruz Vermelha em São Paulo e juntou-se à primeira turma de educadoras sanitárias, fundando a Cruzada Pró-Infância. 

Em 1921, Alberto Byington naturalizou-se brasileiro e construiu uma fábrica na avenida do Estado, na Moóca, chamada PEB, Produtos Elétricos Brasileiros. Naquela época a fornalha era alimentada com lenha, o fornecimento de madeira era diário e custava muito caro. Comprou então umas glebas de terra em volta de São Paulo para extrair a lenha e assim começou a formar a Fazenda Itahyê. Foi comprando pedaços de terra – entre 1923 e 1945 –, até cobrir uma área que chegou perto dos mil alqueires. Todo dia saíam de lá burros levando madeira no lombo para o forno da PEB.

Em 1935, Byington resolveu ter um hobby: produzir leite tipo A. Trouxe as melhores vacas holandesas vindas do Canadá e dos Estados Unidos e  implementou o primeiro laticínio automatizado da América do Sul, produzindo leite pasteurizado, que exigia equipamento altamente sofisticado e com forte controle sanitário na então Granja Itahyê. Não se tocava a mão em nada, era tudo mecanizado. A instalação tinha uma área com um grande corredor envidraçado para os visitantes verem o processo. Os governadores do estado levavam importantes visitantes de fora, porque era algo pioneiro.

A Fazenda Itahyê era considerada modelo, não somente por ter sido o primeiro projeto de ordenha mecanizada, como também por causa do trabalho assistencial de educação e saúde desenvolvido pelos fundadores junto aos seus funcionários. E boa parte do leite produzido pela Granja Itahyê - que operou até o final da década de 1950 - era doado para crianças carentes no trabalho social de D. Pérola, na Cruzada Pró-Infância.

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, o perímetro da propriedade sofreu algumas modificações – a partir de diversas desapropriações e vendas, como ao residencial Tamboré; à SABESP (gleba Botoni/Fazenda Itahyê) e  ao túnel do Rodoanel Mário Covas; entre outras. Consolidaram-se no entorno os bairros Cidade de São Pedro e Colinas da Anhanguera. Com uma imensa área verde, nascentes, belas represas e arquitetura histórica, tem-se procurado conciliar a preservação da natureza, com planejamento imobiliário, ocupação ordenada do solo e qualidade de vida, procurando oferecer um estilo de vida saudável. Atualmente, o Grupo Itahyê tem como principal foco de atuação o planejamento de uma nova comunidade planejada, além dos loteamentos e condomínios residenciais já lançados – e as duas novas Unidades de Negócio, sempre com ênfase na qualidade de vida.